quinta-feira, 24 de junho de 2010

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Porque música na escola?

Nas sociedades primitivas, música e dança expressavam alegrias, tristezas, inquietações e animosidades da comunidade. As pessoas cantavam e dançavam, exteriorizando emoções; a música era constante e indispensável à vida grupal. As manifestações constituem uma linguagem com traços característicos de cada sociedade.
Embora a música esteja longe de ocupar o mesmo patamar das matérias tradicionais, a tendência de ensiná-la em escolas não especializadas se revela cada vez mais forte.
Sufocada durante anos por um currículo tecnicista, a música começa a ressurgir como parte importante do programa pedagógico de boas instituições.
Entre as razões para o ensino musical voltar a ocupar um espaço maior nas atividades escolares, encontra-se uma demanda da própria sociedade, em que a música retorna como aspecto fundamental na formação do indivíduo. Mesmo no mundo do trabalho, há quem veja na música um "diferencial competitivo". O que se busca hoje no mercado de trabalho são pessoas equilibradas; Hélio Castro, diretor da Horton Internacional, que faz seleção de executivos, diz: "valorizamos muito a pessoa como um todo , e a música, mesmo como hobby, contribui para a composição desse perfil";"posso dizer que valorizo um currículo de um candidato que tenha música, pelos aspectos de equilíbrio e sensibilidade que sugere".
"Antigamente, a educação buscava formar crianças e jovens para um futuro já conhecido, mas hoje não sabemos para que futuro preparamos as pessoas - daí a importância de ampliarmos a sensibilidade dos alunos", diz Breim, um dos autores dos Parâmetros Curriculares Nacionais do MEC.
Estudos têm demonstrado que a música também serve de estímulo ao estudo das mais diversas disciplinas.
O educador musical Martins Ferreira, doutor pela USP, em seu livro "Como usar a música na sala de aula", cita dezenas de exemplos de como a música pode motivar o aprendizado de biologia, geografia, português, matemática e outras matérias.
Além das preocupações com a formação mais ampla dos alunos, outras tendências pedagógicas que chegaram ao Brasil na década de 90 vêm ajudando a música a recuperar seu status. É o caso da Teoria das Inteligências Múltiplas, desenvolvida por Howard Gardner, neurocientista e psicólogo da Universidade de Harvard.
Com grande impacto na educação, a teoria parte dos estudos do cerébro para afirmar que os seres humanos têm pelo menos oito diferentes inteligências.
Entre elas, figura a inteligência musical, embora não seja tão valorizada socialmente como a inteligência matemática e a linguistica.
Para José Miguel Wisnik, músico e professor de literatura brasileira da USP, um dos pontos onde a música se encontra com o homem é justamente no aspecto somático. O pulso da música se relaciona às cadências humanas, como a respiração e o batimento cardíaco. Nas partituras, as referências ao andamento remetem a estados de espírito, como "allegro" e "vivace". Além dos aspectos somáticos, existem os psiquicos: "os sons acontecem em frequências nas quais o corpo vibra", diz Wisnik.
Outro ponto ressaltado por estudiosos de várias áreas é a capacidade de a linguagem musical exprimir emoções, o que tem levado a muitas pesquisas na área de musicoterapia.
As atividades musicais contribuem para que o indíviduo aprenda a viver na sociedade abrangendo aspectos comportamentais como a disciplina, respeito, gentileza, polidez e aspectos didáticos, com a formação de hábitos especificos, tais como os relativos a datas comemorativas, as noções de higiene, as manifestações folclóricas e outros.
Sendo assim, conclue-se que a música na escola seria a solução para recuperar a auto-estima, melhorar a disciplina e consequentemente a aprendizagem dos alunos.

Mazé